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O Programa O Programa
Perfil do Programa:
- Programa de Pós-Graduação em Administração - PROPAD
Grupos de Estudo e Laboratórios do Programa:
- LCI/UFPE - Laboratório de Criatividade e Inovação
- GIPES/UFPE - Grupo Interdisciplinar de Pesquisas e Estudos em Sustentabilidade
- AKAFans/UFPE - Research Collective on Fanhood, Social Media and Consumer Politics
Programa de Pós-Graduação em Administração
Conceito 5 na Avaliação Quadrienal 2017-2020. Curso CÓDIGO - 25001019046P0)
05 PRINCIPAIS PONTOS FORTES DO PPG:
- Competência na qualidade da formação discente;
- Qualidade do corpo docente;
- Inserção nacional;
- Impacto regional;
- Reputação.
05 PRINCIPAIS FRAGILIDADES DO PPG:
- Inserção internacional;
- Práticas inovadoras;
- Relação com stakeholders não acadêmicos;
- Impactos não acadêmicos;
- Visibilidade.
05 PRINCIPAIS OPORTUNIDADES DO PPG:
- Revalorização da formação científica;
- Retomada dos investimentos em ciência e tecnologia;
- Potencial reconfiguração do ensino de pós-graduação, sobretudo por influência das novas
tecnologias de informação e comunicação; - Potencialização de parcerias nacionais e internacionais, sobretudo em virtude das novas tecnologias de informação e comunicação;
- Amadurecimento do campo científico da Administração no Brasil.
05 PRINCIPAIS AMEAÇAS DO PPG:
- Desvalorização da formação científica;
- Falta de investimentos em ciência e tecnologia;
- Reconfiguração do ensino de pós-graduação, sobretudo por influência das novas tecnologias de informação e comunicação;
- Pouca disponibilidade/interesse de potenciais alunos de outras regiões se deslocarem para Recife;
- Demasiado crescimento do número de PPGs da área.
05 PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PPG PREVISTOS PARA O ANO DE 2023
Objetivo: Consolidação dos processos de formação discente.
Metas:
- Aprimoramento da formação dos discentes;
- Aproximação com os egressos.
Ações/iniciativas:
- Revisão da grade curricular;
- Reavaliação de normas que regulam as atividades discentes;
- Estabelecimento de uma política de acompanhamento de egressos.
05 PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PPG PREVISTOS PARA O ANO DE 2023
Objetivo: Consolidação dos processos de produção acadêmica.
Metas:
- Clareza do perfil dos membros do NDP;
- Apoio à produção intelectual e internacionalização;
- Consolidação dos impactos decorrentes das ações do programa.
Ações/iniciativas:
- Definição das diretrizes formais de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento;
- Definição de critérios de orientação;
- Acompanhamento periódico da produção intelectual;
- Destinação de orçamento para a participação de docentes e discentes em encontros científicos definidos como prioritários, assim como para a tradução de artigos;
- Desenvolvimento de políticas de incentivo ao impacto da produção intelectual e à internacionalização;
- Mapeamento da atuação dos egressos;
- Estabelecimento de uma política de incentivo a` inovação, transferência de conhecimentos e impacto social.
05 PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PPG PREVISTOS PARA O ANO DE 2024:
Objetivo: Crescimento institucional;
Metas:
- Reavaliação do objetivo e visão de futuro do programa;
- Potencialização da visibilidade do programa.
Ações/iniciativas:
- Reavaliação da pertinência das linhas de pesquisa atuais;
- Reavaliação das esferas de impacto do programa;
- Desenvolvimento de uma política de comunicação;
- Aproximação com stakeholders de diferentes setores.
05 AÇÕES ESTRATÉGICAS, POR ORDEM DE PRIORIDADE, DO PPG, VISANDO ATINGIR O NOTA 6, DA CAPES, NA AVALIAÇÃO QUADRIENAL (2021-2024):
- Compromisso com o impacto da produção intelectual e internacionalização;
- Visão de alinhamento às necessidades regionais, nacionais e internacionais;
- Orientação do PROPAD com relação à inovação, transferência de conhecimentos e impactos
sociais; - Comunicação e visibilidade como ação estratégica;
- Sustentabilidade do PPG.
-
Formar quadros profissionais altamente qualificados, com alto grau de conhecimento teórico e metodológico;
-
Preparar mestres e doutores para o exercício de funções acadêmicas (ensino e pesquisa), administrativas e de gestão em organizações públicas, privadas e do terceiro setor;
-
Produzir impacto local, por meio de representatividade e relevância nacional, de forma alinhada a padrões internacionais de excelência acadêmica.
O Programa de Pós-Graduação em Administração da UFPE foi criado em 1995, como Curso de Mestrado em Administração (CMA). Em 2000 foi aprovado o Doutorado, inicialmente com seleção bienal, passando à seleção anual a partir de 2006. A recepção de pesquisadores em pós-doutorado, por sua vez, teve início em 2008.
O CMA teve início com uma proposta arrojada e inovadora à época, pois apresentava algumas características diferentes em relação à maioria de outros cursos de mestrado existentes, a mais marcante delas era que se voltava principalmente para a formação acadêmica de profissionais do mercado. Nas primeiras turmas, a maioria dos mestrandos eram gerentes, empresários, consultores ou profissionais vinculados ao serviço público. Nesses primeiros anos a vocação era local e estava explícita, sobretudo na orientação das dissertações, que, por sua vez, eram necessariamente vinculadas a alguma organização.
Essa característica, que no futuro seria marcante nadefinição de mestrados profissionais, começou a mudar em 1998, com a entrada de novos docentes permanentes no programa e com o intuito – já claramente estabelecido no início do funcionamento do mestrado – de se abrir o doutorado, fazendo com que se delineasse, desde então, um perfil claramente acadêmico. Nesse processo, foi fundamental a inserção de docentes do programa no cenário nacional de articulação da área, claramente em estágio de desenvolvimento, bem como a qualidade das dissertações e dos artigos publicados. Assim, o programa reuniu as condições e expertises necessárias à apresentação de um projeto de doutorado, cuja APCN foi aprovada em 2000, com a primeira turma implantada no ano seguinte.
Com a abertura do doutorado, o programa – agora renomeado em definitivo para PROPAD –, buscou consolidar sua excelência acadêmica. Um crescimento quantitativo e qualitativo exponencial de publicações foi verificado, assim como uma inserção crescente de docentes do programa na articulação do campo, com representações na Capes, CNPq e ANPAD, dentre outros. Destaca-se uma política institucional – com fundamental apoio do Departamento de Ciências Administrativas – de apoio à participação ampla de docentes, discentes e egressos em encontros científicos nacionais e internacionais, com destaque para o encontro da ANPAD e seus então recém-lançados encontros divisionais, em um momento em que essa era a maior vitrine da produção intelectual no campo. Vale também mencionar o lançamento do periódico Gestão.Org, como veículo de divulgação científica e de visibilidade do programa.
Com a abertura do doutorado, o PROPAD havia se tornado uma referência regional, atraindo inúmeros discentes de estados vizinhos. Com isso, o programa definiu que um papel de liderança regional, que já se evidenciava na prática, deveria ser consolidado, agora com ênfase ao apoio ao desenvolvimento acadêmico de outras regiões do Norte e Nordeste. Assim, teve início um processo de cooperação, materializado pela oferta de um Mestrado Interinstitucional (MINTER) com o Centro Universitário do Norte (Uninorte), do Amazonas, lançado em 2007; um Doutorado Interinstitucional (DINTER) junto à Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), lançado em 2011; e o estabelecimento de uma Associação Provisória com o Mestrado em Administração da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em 2012, com duração de três anos. Em paralelo, com o intuito de expandir sua atuação e atendendo a diretrizes da CAPES e da UFPE, o PROPAD implantou, em 2011, o curso de Mestrado Profissional em Administração (MPA), que se tornou um programa independente em 2015, depois de duas turmas concluídas.
A partir de 2013 o programa passou a enfatizar esforços de internacionalização, com o intercâmbio científico estabelecido com a NHTV Breda University (Holanda), no âmbito do Edital CAPES/NUFFIC, que viabilizou a realização de pós-doutorado para quatro docentes do NDP, além de doutorado sanduíche para discentes do programa. Desde então o intercâmbio internacional tem sido crescente, com outros docentes fazendo pós-doutorado em instituições internacionais, assim como doutorandos fazendo sanduíche no exterior. Por outro lado, outros projetos com participação de pesquisadores internacionais foram implementados, viabilizando visitas técnicas, com oferta de seminários e disciplinas.
Em 2016 o PROPAD entendeu que era momento de reavaliar sua configuração, de forma que incorresse em uma modernização do programa, assim como uma maior aderência ao que havia se tornado a realidade de ensino e pesquisa após tantos anos. Assim, de uma área de concentração focada na gestão, redimensionamos o escopo para o campo da Administração como um todo, refletindo o caráter amplo de formação e produção do programa. Por outro lado, migramos de uma ordenação das linhas de pesquisa fundamentada por agrupamentos de áreas funcionais congruentes, para uma organização por grandes abordagens da Administração, sendo a gestão uma perspectiva e a interface entre organizações e sociedade a outra.
Em 2018 o programa implantou um amplo processo formal de autoavaliação e planejamento, que definiu sua visão de futuro como um programa que prioriza o impacto local, por meio de representatividade e relevância nacional e alinhado a padrões internacionais de excelência acadêmica.
Essa visão vai ao encontro da trajetória do PROPAD que, em vinte e seis de atuação se consolidou como um programa de excelência nacional, com forte influência sobretudo na Região Nordeste. Seus egressos estão alocados em importantes instituições de ensino, órgãos públicos e organizações privadas. Os docentes do programa, por sua vez, têm inserção e destaque nacional, integrando importantes funções nas instituições de pesquisa e pós-graduação do país, assim como obtendo fomento sistemático de projetos de pesquisa e publicando em importantes encontros e periódicos nacionais e internacionais.
Ao longo de seus vinte e seis anos de atuação, o PROPAD teve diferentes fases de planejamento em relação à sua sistematização. Por meio dos documentos disponíveis e das narrativas expressas por aqueles que vivenciaram cada fase do programa, é possível reconstituirmos esse histórico.
É possível identificar que, desde seu início, com o Curso de Mestrado em Administração (1995), o programa estabeleceu claras diretrizes em termos de objetivos estratégicos. Com base no histórico do programa, podemos delinear os seguintes ciclos de planejamento:
1995-2000: Origem do Programa e expansão para o doutorado
Após ter o curso de mestrado aprovado, o propósito era consolidar o programa e criar as condições para abertura do doutorado. Nesse processo, foi fundamental a inserção de docentes do programa no cenário nacional de articulação da área, claramente em estágio de desenvolvimento, bem como a qualidade das dissertações e dos artigos publicados. O programa reuniu as condições e expertises necessárias à apresentação de um projeto de doutorado, cuja APCN foi aprovada em 2000, com a primeira turma implantada no ano seguinte.
2001-2006: Consolidação da excelência acadêmica
Com a abertura do doutorado, o programa buscou consolidar sua excelência acadêmica. Um crescimento quantitativo e qualitativo exponencial de publicações foi verificado, assim como uma inserção crescente de docentes do programa na articulação do campo, com representações na Capes, CNPq e ANPAD, dentre outros. Destaca-se uma política institucional – com fundamental apoio do Departamento de Ciências Administrativas – de apoio à participação ampla de docentes, discentes e egressos em encontros científicos nacionais e internacionais, com destaque para o encontro da ANPAD e seus então recém-lançados encontros divisionais, em um momento em que essa era a maior vitrine da produção intelectual no campo. Vale também mencionar o lançamento do periódico Gestão.Org, como veículo de divulgação científica e de visibilidade do programa. Como resultado, o programa foi promovido a nível 5 na Avaliação Trienal 2001-2003, permanecendo nesse estrato no ciclo subsequente (2004-2006).
2007-2012: Consolidação da liderança regional
Com a abertura do doutorado, o PROPAD havia se tornado uma referência regional, atraindo inúmeros discentes de estados vizinhos. À época, o programa era um dos dois únicos PPGs em Administração do Nordeste avaliado pela Capes em nível 5, sendo o outro o da UFBA, com perfil mais voltado à área pública e distante de Recife mais de 800 Km. Com isso, o programa definiu que um papel de liderança regional, que já se evidenciava na prática, deveria ser consolidado, agora com ênfase ao apoio ao desenvolvimento acadêmico de outras regiões do Norte e Nordeste.
Assim, teve início um processo de cooperação, materializado pela oferta de um Mestrado Interinstitucional (MINTER) com o Centro Universitário do Norte (Uninorte), do Amazonas, lançado em 2007; um Doutorado Interinstitucional (DINTER) junto a` Universidade Federal do Vale do Sa~o Francisco (Univasf), lançado em 2011; e o estabelecimento de uma Associac¸a~o Proviso´ria com o Mestrado em Administrac¸a~o da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em 2012, com duração de três anos.
O período marca dois incidentes críticos muito distintos. O programa manteve avaliação em nível 5 na Avaliação Trienal 2007-2009, com menção de nível 6 pela área, infelizmente não corroborada pelo CTG. Por outro lado, caiu para o nível 4 no Triênio 2010-2012.
2013-2016: Reavaliação da configuração do programa
Como consequência de uma autoavaliação decorrente da queda de avaliação do programa pela Capes, o PROPAD entendeu que era momento de reavaliar sua configuração. Assim, uma comissão interna foi formada para avaliar e propor uma nova organização da área de concentração e das linhas de pesquisa, de forma que incorresse em uma modernização do programa, assim como uma maior aderência ao que havia se tornado a realidade de ensino e pesquisa após tantos anos.
Assim, de uma área de concentração focada na gestão, redimensionamos o escopo para o campo da Administração como um todo, refletindo o caráter amplo de formação e produção do programa. Por outro lado, migramos de uma ordenação das linhas de pesquisa fundamentada por agrupamentos de áreas funcionais congruentes, para uma organização por grandes abordagens da Administração, sendo a gestão uma perspectiva e a interface entre organizações e sociedade a outra.
Esse processo evoluiu para uma reavaliação de algumas políticas e processos, bem como para uma revisão da grade curricular, de modo a ficar mais alinhada à nova proposta, o que culminou com um novo Regimento Interno, publicado em 2016. Apesar dos esforços, o programa continuou com uma avaliação de nível 4 no Quadriênio 2013-16.
2017-2020: Revisão, reconfiguração e consolidação do propósito do PROPAD
Com uma segunda avaliação consecutiva abaixo da expectativa do programa, a coordenação eleita para o biênio 2018-2019 – e depois reeleita para o período 2020-2021 – implantou, como primeiro ato de sua gestão, um amplo processo formal de autoavaliação e planejamento, iniciado em março de 2018.
Uma primeira etapa desse ciclo teve início em março de 2018, perdurando até dezembro de 2019, com foco em pontos tradicionalmente mais estabelecidos em relação à atuação do programa, tendo foco primordial os pontos que não obtiveram nota máxima na Avaliação Quadrienal 2013-2016.
Nomeadamente, dos cinco quesitos avaliados, não obtivemos o conceito “muito bom” apenas em um: produção intelectual, indicando este como o ponto de maior necessidade de trabalho. Como uma segunda ênfase, observamos nos demais quesitos – mesmo sendo avaliados como “muito bom” – os itens em que não obtivemos o conceito “muito bom”, que foram: planejamento; distribuição das orientações por docentes; produção de discentes e egressos em eventos; e visibilidade.
Em decorrência do Seminário de Meio Termo, ocorrido em setembro de 2019, foi realizada uma reunião específica para avaliação do atendimento aos critérios definidos na nova ficha de avaliação. Com isso, deu-se início a uma segunda etapa de autoavaliação e planejamento dentro do Quadriênio 2017-2020, focada sobremaneira nos novos itens de avaliação, que teve sua execução no decorrer de 2020.
Sistematização do processo de autoavaliação e planejamento do PROPAD para o Quadriênio 2017-2020
Como marco inicial do processo de autoavaliação e planejamento foi estabelecida uma metodologia de trabalho, seguindo os seguintes procedimentos:
1) Agenda de reuniões mensais, exclusivas de planejamento;
2) Estabelecimento de pautas prioritárias;
3) Dinâmica de discussão e deliberação das pautas, a partir do seguinte modus operandi:
(a) inserção de pontos em uma reunião para discussão inicial, com definição de seu objeto;
(b) designação de comissão ou atribuição à coordenação (a depender da especificidade e complexidade) para elaboração de proposta a ser apresentada ao colegiado;
(c) rodadas de discussão, aprimoramento e deliberação em reuniões subsequentes. Com base em nossa autoavaliação de visão de programa para o futuro, com ênfase nos pontos em que não obtivemos o conceito “muito bom” na Avaliação Quadrienal 2013-2016, os seguintes pontos foram estabelecidos como prioritários na primeira etapa de planejamento:
- Estabelecimento de procedimentos formais de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento, com estabelecimento de periodicidade e definição de critérios e parâmetros objetivos;
- Reavaliação de critérios de orientação e coorientação;
- Reavaliação de critérios de seleção de discentes;
- Revisão de critérios adotados na oferta dos cursos e para a obtenção do grau, incluindo composição dos créditos para integralização, atividade de qualificação, exame de qualificação, atividades complementares, proficiência em língua estrangeira;
- Reavaliação de critérios para formação das comissões examinadoras de bancas de mestrado e doutorado;
- Reavaliação do objetivo e discussão da visão de futuro do programa.
Esses pontos foram contemplados na elaboração do novo Regimento Interno do Programa, elaborado em paralelo ao processo de autoavaliação e planejamento, que foi aprovado pelo colegiado do programa em 10/03/2021. É importante destacar que os pontos deliberados durante o processo de autoavaliação e planejamento que não dependiam desse dispositivo formal foram implantados de imediato.
Em setembro de 2019, a partir da devolutiva do coordenador sobre o Seminário de Meio Termo da Capes, o programa deu início a uma segunda etapa de autoavaliação e planejamento dentro do quadriênio. Para tal, deliberou pela formação de três comissões internas, dedicadas a cada quesito da nova forma de avaliação, com o objetivo de dar suporte à coordenação nos seguintes aspectos:
(a) Autoavaliação das práticas correntes;
(b) Elaboração de políticas;
(c) Levantamento de informações e produção de textos para o Coleta Capes 2020.
Em consonância com as novas diretrizes definidas pela Capes para a Avaliação Quadrienal, este ciclo, que transcorreu durante o ano de 2020, se deteve à autoavaliação das práticas atuais e à definição de políticas no que concerne aos seguintes pontos:
- Impactos decorrentes das ações do programa;
- Ações de internacionalização;
- Ações de difusão do conhecimento e visibilidade do programa;
- Acompanhamento de egressos.
A partir desse processo de formalização, sistematização e aprendizagem com a autoavaliação e o planejamento, o colegiado do programa definiu que, a partir de 2021, haveria ciclos contínuos delimitados pelo período de avaliação da Capes (atualmente quadrienal).
Metas de consolidação do PROPAD
Nas etapas de planejamento do ciclo do Quadriênio 2017-2020, as metas de consolidação do
PROPAD em relação à formação, produção e crescimento do programa podem ser descritas da
seguinte maneira:
Formação:
- Aprimoramento da formação dos discentes. Para tal, o programa passou por um processo de reavaliação dos critérios e atividades relativos à oferta dos cursos de mestrado e doutorado, no intuito de simplificar processos e potencializar conhecimentos e práticas relacionados à formação dos futuros docentes e pesquisadores;
- Aproximação com os egressos. Esse intuito balizou o estabelecimento de uma política de acompanhamento de egressos, cujo programa de ação encontra-se em desenvolvimento, tendo uma comissão permanente responsável por isso.
Produção:
- Clareza do perfil dos membros do NDP. Para tal foram definidas diretrizes formais de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento, assim como critérios de orientação, de forma a diferenciar os requisitos para orientação de mestrado e de doutorado;
- Apoio à produção intelectual e internacionalização. A produção intelectual passou a ser acompanhada periodicamente e uma proporção do orçamento do programa foi reservada para a participação de docentes e discentes em encontros científicos definidos como prioritários, assim como à tradução de artigos. Além disto, foram desenvolvidas políticas de incentivo ao impacto da produção intelectual e à internacionalização, tendo uma comissão permanente responsável sua implantação.
- Consolidação dos impactos decorrentes das ações do programa. A atuação do programa sempre resultou em grande impacto, sobretudo regional, no que concerne, principalmente, à formação de quadros que passaram a contribuir em instituições de ensino públicas e privadas, em setores produtivos e na administração pública. Com o estabelecimento de uma política de incentivo a` inovação, transferência de conhecimentos e impacto social, o programa passa a estabelecer procedimentos objetivos e verificáveis desse processo.
Crescimento:
- Reavaliação do objetivo e visão de futuro do programa. Ao completar vinte e cinco anos de atuação, o programa passou por uma discussão interna acerca de sua visão de futuro. A conclusão pode ser sintetizada em dois aspectos que posicionam o programa: (1) somos um programa voltado ao campo da Administração como um todo, a partir de expertises singulares no que concerne às áreas de atuação, à mobilização de teorias e à adoção de métodos de pesquisa; (2) contribuímos primordialmente para o desenvolvimento da região Nordeste, sem perder de vista a inserção nacional e internacional de nossos docentes e discentes.
- Potencialização da visibilidade do programa. O programa definiu que uma política de comunicação é fundamental para difundir esse posicionamento do programa, de forma a consolidar e ampliar sua visibilidade, não apenas na própria academia, como junto à graduação e aos setores produtivos e administração pública. Para tal, foi criada uma política de visibilidade do programa, tendo uma comissão permanente responsável por isso. Como ação inicial, o colegiado deliberou pela destinação de recursos do programa em 2020 para o aprimoramento do site do programa, planejamento e produção de material para uso de mídias sociais e elaboração de uma nova identidade visual.
Visão de alinhamento às necessidades regionais, nacionais e internacionais
A partir de sua revisão de visão de futuro, pode-se dizer que as instâncias de atuação do PROPAD podem ser assim definidas:
Regional. A grande vocação do PROPAD é sua contribuição para o desenvolvimento regional, por meio tanto da (a) formação de quadros profissionais altamente qualificados para atuação em instituições de ensino públicas e privadas, assim como organizações da administração pública, setores produtos e terceiro setor; e da (b) produção de conhecimento pautada na e voltada para a realidade local, por meio de um série de projetos de pesquisa, teses e dissertações com temáticas aderentes aos problemas econômicos e sociais do Nordeste.
Nacional. Desde seus primórdios o PROPAD construiu uma importante reputação nacional em decorrência da qualidade de formação de seus egressos e de sua produção intelectual, assim como da capacidade de articulação e inserção de seus docentes. Assim, o PROPAD tem o objetivo de consolidar e ampliar sua relevância e reputação em nível nacional, por meio de (a) produção de conhecimento alinhado ao campo, por meio de pesquisas inovadoras em termos de abordagens teóricas e metodológicas; e da (b) inserção na comunidade, sobretudo com a participação de seus docentes em importantes discussões e representações na área, via Capes, CNPq e ANPAD, dentre outros. Como exemplo do êxito dessa política, em 2020 um dos nossos docentes foi eleito Diretor de Ensino e outros dois foram eleitos Coordenadores de Divisão da ANPAD.
Internacional. O PROPAD tem o objetivo de estar alinhado às grandes tendências e ao estado-da-arte do conhecimento da área em termos globais, de maneira a formar profissionais e produzir conhecimento equiparável com a qualidade dos grandes centros internacionais. Para isso, sua nova política de internacionalização tem foco sobre o (a) estabelecimento de parcerias que possibilitem maiores oportunidade de fomento de pesquisa, intercâmbio de docentes e discentes, tanto para criar oportunidade de saída para programas internacionais, quanto para atrair visitantes para o PROPAD; assim como na (b) internationalization at home, de forma a propiciar experiências internacionais aos discentes e pesquisadores do programa a partir de atividades internas, como disciplinas em inglês e seminários online de pesquisadores internacionais, por exemplo.
Trata-se, portanto, de uma visão de futuro, associada a políticas e programas de ação, que prioriza o impacto local, por meio de representatividade e relevância nacional e alinhado a padrões internacionais de excelência acadêmica.
Essa orientação, apesar de singular, carrega o DNA da UFPE. Em seu Plano de Desenvolvimento Institucional 2019-2023 (Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPE – PDI 2019-2023), a UFPE define como propósito promover a transformação social através da formação humanizada e produção de conhecimento de excelência, tendo como missão a formação humana, ética e solidária, e a construção de conhecimentos de excelência voltados à transformação da sociedade. Por outro lado, também entende que esse deva ser um processo alinhado com parâmetros internacionais de excelência, definindo sua visão como uma universidade de referência mundial comprometida com a transformação e desenvolvimento da humanidade. Para isso, estabelece o entendimento do ensino como um processo de mediação da relação que se estabelece entre o sujeito que aprende e o conhecimento a ser aprendido. Essa visão está alinhada ao estatuto e regimento geral da universidade (Estatuto e Regimento Geral da UFPE) e se reflete na resolução de pós-graduação (Resolução 19/2020 – CEPE/UFPE), que orienta as atividades do PPGs da instituição.
Compromissos com o impacto da produção intelectual e internacionalização O programa definiu políticas que consolidam, formalizam e sistematizam práticas correntes, assim como novas ações de incentivo ao impacto da produção intelectual e à internacionalização.
A política de impacto da produção intelectual do PROPAD tem como objetivo estimular uma produção bibliográfica qualificada e de relevância acadêmica e/ou prática, de forma a ter sua contribuição reconhecida.
Para atender a esse objetivo, o PROPAD definiu o seguinte:
- Estabelecer percentual do orçamento anual do programa para a tradução de artigos, produzidos, prioritariamente, em coautoria entre docentes, entre docentes e discentes, entre docentes e egressos e entre docentes e parceiros nacionais e internacionais;
- Estabelecer percentual do orçamento anual do programa para participação de docentes e discentes em encontros científicos nacionais e internacionais, com artigos aprovados, produzidos, prioritariamente, em coautoria entre docentes, entre docentes e discentes, entre docentes e egressos e entre docentes e parceiros nacionais e internacionais;
- Estabelecer um plano de estímulo e incentivo para que pelo menos parte dos docentes estabeleça parcerias com instituições nacionais e/ou internacionais e/ou realizem atividades de pesquisa externas ao programa (e.g., pós-doutorado, estadias de curta duração, visitas técnicas), seja de forma presencial ou à distância;
- Estimular e apoiar a busca de recursos de fomento à produção intelectual, técnica, artística e cultural, por meio da disseminação de informações sobre oportunidades, organização e promoção de atividades de preparação e suporte à resposta a editais e processos seletivos e incentivo à integração dos grupos de pesquisa para participarem de editais de pesquisa nacionais e internacionais;
- Reconhecer e premiar docentes, discentes e egressos pela produção qualificada vinculada ao programa.
A política de incentivo à internacionalização, por sua vez, tem como objetivo propiciar condições que contribuam para a internacionalização do programa, com vistas a promover a interação e reconhecimento internacional por meio da formação e mobilidade de pessoal, acordos institucionais, captação de recursos e cooperação em projetos e produção científica.
Para atender a esse objetivo, o PROPAD decidiu:
- Estimular e apoiar a busca por parceiros internacionais e oportunidades de fomento, de maneira que docentes e discentes realizem atividades de pesquisa (e.g., pós-doutorado, doutorado sanduíche, estadias de curta duração, visitas técnicas), seja de forma presencial ou à distância;
- Estabelecer um plano de atração de visitantes do exterior (professores, pesquisadores, ou estudantes de pós-graduação), para estadias de curto, médio ou longo prazo no PROPAD;
- Estabelecer um plano de intercâmbio com parceiros internacionais, que inclua oferta de atividades no programa (e.g., disciplinas, cursos de curta duração, palestras), seja de forma presencial ou à distância;
- Estabelecer um plano de oferta de disciplinas em línguas estrangeiras.
Orientação do PROPAD com relação à inovação, transferência de conhecimentos e impactos sociais A política de incentivo à inovação, transferência de conhecimento e impacto social do PROPAD tem como objetivo incentivar a inovação nas práticas docentes e de pesquisa, colaborar e se articular com setores produtivos e sociais e disseminar os conhecimentos produzidos no âmbito do programa, de forma a produzir impactos econômicos, sociais e culturais.
Para atender a esse objetivo, o PROPAD decidiu:
- Produzir conhecimento que contribua com o setor produtivo, por meio da gestão de organizações públicas, privadas e não-governamentais, bem como com os agentes envolvidos com a administração dessas organizações (e.g., trabalhadores, comunidades, consumidores);
- Difundir resultados de pesquisa a organizações e setores que contribuam ou sejam objeto de pesquisa no âmbito do programa;
- Contribuir para a nucleação e consolidação de novos grupos de pesquisa e programas de pós-graduação em regiões menos desenvolvidas;
- Atuar de forma integrada, articulada e cooperada com outros programas de pós-graduação e -organizações e instituições setoriais, por meio de ações afirmativas ou de extensão;
- Dar o suporte necessário à Revista Gestão.Org, para que ela se torne uma referência nacional no campo.
Comunicação e visibilidade como ação estratégica
O programa entende que uma política de visibilidade, operada por meio de ações de comunicação, disponibilidade de informação e inserção acadêmica, otimizam processos administrativos, consolidam e potencializam a imagem do programa e contribuem para uma prestação de contas de suas ações.
Em virtude disso, o PROPAD desenvolveu uma política de visibilidade com o objetivo de disponibilizar informações acadêmicas e administrativas do programa, disseminar o conhecimento produzido e as ações realizadas e estimular a inserção dos docentes em atividades de representação institucional.
Para atender a esse objetivo, o PROPAD decidiu:
- Manter o sítio eletrônico do programa atualizado, com informações acadêmicas e administrativas, bem como maior intensidade no uso de mídias sociais, cabendo à coordenação designar responsável por esta tarefa;
- Estabelecer um plano de levantamento sistemático das atividades realizadas no programa e, externamente, pelos docentes, discentes e egressos, que sejam alinhadas ao planejamento do PROPAD;
- Estabelecer um plano de comunicação para divulgação das principais realizações do programa (e.g., publicações qualificadas, parceria, premiações, projetos, seminários) em mídias sociais e junto à imprensa;
- Estimular a representação do PROPAD, em âmbito regional, nacional e internacional, por meio de docentes, em associações de ensino e/ou pesquisa, conselhos acadêmicos e de pesquisa, comitês e comissões de agências de fomento, redes de pesquisadores, conselhos editoriais de periódicos, dentre outros.
Sustentabilidade do PPG
Por não ser gerador de recursos próprios, o PROPAD depende fundamentalmente da transferência e disponibilização de verbas da universidade e da Capes (PROAP) para manutenção de sua rotina administrativa, pedagógica e de infraestrutura, assim como da disponibilidade de bolsas para os estudantes e de fomento para a realização das pesquisas.
Neste sentido, o programa tem atuado no sentido de (a) planejar e otimizar o uso dos recursos disponíveis; e de (b) buscar ativamente oportunidades de fomento, por meio de auxílio à pesquisa e bolsas.
Assim, o programa tem informado e estimulado os docentes a aplicarem propostas para chamadas, o que tem possibilitado que quase todos, a despeito da queda de investimentos por meio de editais de pesquisa, tenham obtido, no decorrer do quadriênio, financiamento de pesquisa, por meio de auxílio financeiro ou bolsas para estudantes. Destaque-se, nesse ponto, as bolsas de mestrado e doutorado obtidas junto à Fundação do Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), que tem propiciado complementação às cotas de bolsas da Capes e do CNPq no atendimento às demandas dos discentes.
O PROPAD conta com um laboratório de informática climatizado, com computadores à disposição dos corpos discente e docente, exclusivamente destinado às atividades de ensino e pesquisa. Todos os computadores contam com monitores de vídeo de tela plana (LCD ou LED) e placas wireless. Além disto, a UFPE dispõe de licença educacional para o sistema operacional Windows, de forma que todas as máquinas são equipadas com o programa. O laboratório também tem sido utilizado para aulas que fazem uso de tecnologia da informação, de métodos quantitativos ou qualquer outra necessidade de acesso à Internet para sua condução.
O programa também dispõe de salas de estudo individual e em grupo, ambas também climatizadas e com acesso wireless aos discentes. Nas cabines individuais há pontos de conexão que os alunos utilizam para conectar os seus próprios equipamentos móveis. Por sua vez, a secretaria e a coordenação do programa dispõem de sala própria para trabalho e atendimento.
Cada docente do programa dispõe de sala individual ou em dupla, com espaço suficiente e adequado para seus grupos de pesquisa. Esses espaços também dispõem de conectividade wireless. Todos os docentes do programa dispõem de equipamentos de informática em seus gabinetes de trabalho.
Docentes e discentes, assim como bolsistas dos grupos de pesquisa, têm franco acesso às dependências e equipamentos do PROPAD, a fim de que possam desenvolver favoravelmente suas atividades.
Além desses espaços exclusivos, os alunos do PROPAD também podem usar o laboratório de informática do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). As salas de aula usadas pelo programa estão equipadas com lousa digital com recursos de projeção de imagem, áudio e vídeo, bem como conexão com a Internet, tanto por cabo como wireless. Ainda em relação à infraestrutura do CCSA, o centro dispõe de um anfiteatro para cem pessoas e de um auditório para duzentas e cinquenta. Com frequência, o PROPAD tem se utilizado desses espaços para realização de seminários, defesas e encontros com estudantes.
Essa infraestrutura provê acesso a bases de publicações disponibilizadas pelo portal Periódicos Capes e à Intranet da instituição, que podem ser acessados remotamente pelos discentes e docentes. O acesso remoto, com máscara de IP, via conexão VPN, faculta acesso total, em tempo integral e de qualquer ponto com acesso à Internet.
Os docentes e discentes do PROPAD utilizam o acervo do Sistema de Integrado de Bibliotecas – SIB/UFPE, com mais de 300.000 títulos disponíveis, por meio de mais de 1 milhão de exemplares, que é interligado em uma base de dados comum, acessível via Intranet da universidade. Além disto, tem acesso às bases de publicações disponibilizadas pelo portal Periódicos Capes, ProQuest Dissertations & Theses Global, Scielo, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e Catálogo Coletivo Nacional (CCN). Todas as bases podem ser acessadas na universidade ou remotamente, via conexão VPN.
As bibliotecas são climatizadas, com acesso cabeado e via wireless à Internet. São 14 bibliotecas espalhadas pelo campus universitário, sendo o prédio da Biblioteca Central da UFPE vizinho ao Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). Especificamente, a biblioteca setorial do CCSA, que é a de maior uso dos discentes do programa, dispõe de baias individuais de estudo, mesas para trabalhos coletivos, salas de estudo em grupo e sala de vídeo reservável sob demanda. A biblioteca do CCSA é a mais abrangente em ciências sociais aplicadas na Região Nordeste, contando com revistas nacionais e internacionais da área. O próprio programa sugere que os professores em seus projetos de pesquisa incluam rubricas para adquirirem livros para doação. Isto vem sendo feito e vem trazendo uma nova alternativa para os estudantes, que passam a dispor de referências de temas de investigação de seus grupos de pesquisa. Além disto, um número significativo de títulos em língua inglesa tem sido adquirido e incorporado ao acervo nos últimos anos.
Todos esses recursos objetivam oferecer conforto, segurança e conectividade aos usuários. Naturalmente, essas facilidades expandem sobremaneira o trabalho de pesquisa de professores e alunos do programa.